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terça-feira, 24 de maio de 2011

IMELDA MAY - MAYHEM (2010)



Não podia deixar vocês dormirem, nem eu poderia dormir, sem compartilhar outro álbum dessa moça. Mayhem é de 2010 e basicamente é o mesmo estilo de som, só que mais maduro. Destaco as músicas "Mayhem" e uma ótima versão para "Tainted Love" da Gloria Jones que ficou famosa na regravação do Soft Cell.


1 Pulling the Rug
2 Psycho
3 Mayhem
4 Kentish Town Waltz
5 All for You
6 Eternity
7 Inside Out
8 Proud and Humble
9 Sneaky Freak
10 Bury My Troubles
11 Too Sad to Cry
12 I'm Alive
13 Let Me Out
14 Tainted Love
 





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IMELDA MAY - LOVE TATTOO (2008)



Ser eclético é uma questão de bom senso. Antigamente, quando eu era mais moleque, ainda sou, só que me sinto no direito de odiar os jovens de hoje em dia, enfim, voltando... Quando eu era moleque, eu via os "boy" andando com camisas do MEGADETH, Metallica e depois via os mesmos andando com camisas do AC/DC e BANG e os criticava pra caralho "porra como pode, fulano curte metal e ao mesmo tempo heavy metal e hard rock, se fudê". 

Hoje em dia eu vejo que é uma questão delicada, estamos em tempos que surgem mais produtos fabricados do que bandas originais, claro que o que é bom, você copia mano, coloca alguns elementos da sua criatividade e faz o teu som, o teu estilo, a tua literatura, a tua voz, mas é mais fácil pras bandas de hoje em dia copiarem um LOS HERMANOS (que diga-se de passagem, a receita deles ta falida), copiar um BEIRUT, um ARCADE FIRE ou qualquer bosta dessas que a galera chama de INDIE, o que é INDIE? Seria índio em inglês? ou giria pra tal palavra?

Muita gente me critica, até não gosta de mim porque eu não sou de achar a banda mais bonita da cidade a mais foda do mundo, não entendo porque um rockeiro e uma hippie fazem tanto sucesso quando em tempos passados Janis e Vicious já usavam desse estereótipo sem andarem juntos, ou sem saber que andavam. Não quero que você escute as mesmas coisas que eu ou bata palma por eu ouvir Tame Impala e Impaled Nazarene ou até mesmo viajar ao som do Eak-a-mouse e Bob dylan, o que eu estou dizendo é que... É isso que vocês leram! ráááá! Pouco me fudendo, se tem pouca coisa nova boa surgindo, escuto as velhas e a conselho você a escutar também.

E ai que me surpreendo as vezes com artistas que não são tao novos assim, mas que passeando pela net a procura da Wanda Jackson eu me deparo com essa beleza chamada IMELDA MAY  uma irlandesa que me fez abrir um sorriso de ponta a ponta e deixar meus hormônios em ebulição. A moça desde 2003 vem marcando presença com seu estilo rockabilly e sua voz suave, mas com uma potência singular. O som da mina é uma mistura de tudo que é bom, rockabilly, jazz e blues, com sopros estrondosos. 

Imelda May bebe das fontes que precisa beber, Wanda Jackson, Billy Holiday e Dinah Washington, são algumas das claras influências, a moça ja dividiu o palco com feras como Elvis Costello, Elton John e Medeleine Peyroux.

Recomendo muito o disco. E destaco a faixa "Big Bad Handsome Man" sooo sexy! hahaha!


LOVE TATTOO (2008)



















01. Johnny Got A Boom Boom
02. Feel Me
03. Knock 123
04. Wid About My Lovin'
05. Big Bad Handsome Man
06. Love Tattoo
07. Meet You At The Moon
08. Smoker's Song
09. Smotherin' Me
10. Falling In Love With You Again
11. It's Your Voodoo Working
12. Watcha Gonna Do


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Charles Mingus - Mingus Dynasty (1959)


Tem certos gênios que são inclassificáveis, eu poderia passar a noite toda aqui tentando explicar pra vocês o quanto esse cidadão foi, é e sempre será influente na música, e eu não sairia do lugar, o que eu posso dizer sobre Charles Mingus é que ele é respoonsável pelo jazz mais "porrada" que eu já ouvi e é o baixista mais "fuderoso" que escutei.

Música instigante, complexa, libertadora e porque não visceral! Hein!! Sempre ligado as raízes do jazz, em especial ao blues, Charles faz seu som! Atuou ao lado de musicos como Lionel Hampton, Bud Powell, Miles Davis.

Este álbum foi lançado no mesmo ano que o "Kind of Blue" do Miles Davis e o "Time Out" do Dave Brubeck, dá pra ver que esse ano foi iluminado. São dez faixas de um jazz arrebatador e muito bem executado, no melhor de sua forma e textura.

Charles Mingus morreu em 1979 acometido por uma esclerose lateral amiotrófica, que simplesmente o impediu de tocar seu instrumento e o deixou em uma cadeira de rodas até o momento de sua morte.

Mingus se foi, mas deixou para nós um legado, uma geração de músicos que viriam depois dele e tocariam para frente a sua dinastia.

Destaco duas faixas desse álbum, "Mood Indigo" e "Song with orange" escuta ai e depois me fala!


Nectar do Groove - Nectar do Groove



Eu particularmente gosto muuuito do som do Nectar do Groove, ja vi alguns shows deles e posso comprovar que a parada é muuuito bem feita, são uma das bandas mais importantes do cenário do jazz da capital, a banda nasceu em 2006 em clima de uma Jam Session no lendário Território Bar na capital. 

Um acid jazz misturado com funk e afrobeat, isso tudo apoiado nas fortes raízes da música nordestina.

Achei essas quatro músicas no blog Hansponto, da uma passada lá que vale a pena, sempre atualizado com a programação cultural da cidade e outras coisas bacanas, fica a dica.

Foto por Rafael Passos

Chico Correa & Eletronic Band (2006)


Primeira vez que eu escutei "Chico Correa & Eletronic Band" se não me falhe a memória, foi na abertura do show do Nando Reis, no projeto seis e meia em 2003! Faz um tempo já, mais eu não me esqueço da sensação boa que o som deles me passou. A liberdade que a banda passeia do rock ao funk, passando pelo trip rock, dub, bossa nova, é impressionante, os músicos são livres pra criar e impressionar, só tem fera na banda, se liga no front-line:

Larissa Montenegro - Voz
Stephan Büher - Sax
João Cassiano - Zabumba
Orlando Freitas - Baixo
Victor Ramalho - Bateria
Carlos Dowling - Vj
E as intervenções eletrônicas do compositor Esmeraldo Marques, o ego do Chico Correa.

Todas as músicas são legais, mais eu destaco a primeira faixa "Eu pisei na pedra" e "Lêlê" faixa essa que tem um clipe muito bom que foi selecionado para o ANIMA MUNDI 2008!.

Confere o clipe:






Burro Morto - Baptista Virou Máquina (2011)




Faltando um ano para acabar o mundo (para quem não sabe dizem que dia 28 de dezembro de 2012, vai tudo se findar meu jovem, tu crê?) recebo eu meu playlist o mais novo trabalho do grupo de música instrumental Burro Morto."Baptista Virou Máquina" o disco mostra claramente um amadurecimento da banda, mas sem perder suas influências, um som mais arrojado digamos assim. Todo o projeto gráfico do cd foi feito pelo artista paraibano Shiko, o cd também conta com algumas participações especiais, exemplo do guitarrista Fernando Catatau na faixa "Cataclisma".

De lambuja coloquei a arte do cd pra vocês darem uma sacada. Baixa ae juventude!

Burro Morto - Varadouro (2009)


Nome melhor não podia ter sido dado ao primeiro cd da banda paraibana de música instrumental Burro Morto. O bairro do Varadouro foi de onde partiu toda a evolução da nossa cidade João Pessoa, diferente das demais capitais, a nossa cresceu do centro para o litoral. Seguindo essa linha de pensamento, o que poderia vir de bom de um lugar onde é mais conhecido por ter oficinas, cabarés e alguns botecos? Pensa comigo... Nada! Errado meu jovem, tudo de bom pode surgir de onde você menos espera. E assim nasceu o Burro Morto. Cercados de influencias como o afrobeat, rock psicodélico, jazz e música brasileira, o Burro Morto constrói seu som. 

O disco foi gravado e finalizado em 2008 (mais só chegou em minhas mãos em 2009) e contém 7 faixas, das quais 4 estavam presentes em um EP com o mesmo nome. Portanto fica a vontade para conferir o som desses caras!